DIABETES CAUSA IMPOTÊNCIA SEXUAL?

DESCUBRA SE DIABETES CAUSA IMPOTÊNCIA SEXUAL

O excesso de açúcar no sangue, comum em portadores de diabete, pode desencadear processos inflamatórios e diversas complicações, como a neuropatia diabética, que acomete o sistema nervoso, causando degeneração das células e perda de sensibilidade em nervos periféricos, como as pernas e os pés.
Uma das consequências da neuropatia diabética é a impotência sexual em homens, pois o excesso de açúcar compromete os vasos sanguíneos e nervos da região genital, causando prejuízo à circulação sanguínea e até perda de sensibilidade desses nervos, por isso a diabetes causa impotência caso os níveis de glicose não sejam mantidos dentro dos padrões normais.

IMPOTÊNCIA SEXUAL NA DIABETE: COMO TRATAR

Além da correta medicação, quando necessário, a alimentação também possui grande importância no controle dos níveis de glicemia e pode ajudar a prevenir as complicações comuns da diabete, como a impotência sexual. Confira:

  • Alimentos antioxidantes: a elevação de açúcar gera aumento dos radicais livres e do estresse oxidativo, que pode levar ao agravamento da disfunção endotelial (comprometimento dos vasos sanguíneos). Os alimentos antioxidantes ajudam a diminuir os danos causamos pelos radicais livres. Invista em frutas vermelhas, frutas cítricas, castanhas, sementes de abóbora e de girassol, cebola roxa e leguminosas como lentilha e feijão.
  • Melhora da circulação sanguínea: as frutas vermelhas e roxas, como cereja, amora e suco de uva, são ricas em antioxidantes e compostos que ajudam a melhorar a circulação sanguínea, como as antocianinas. Já a beterraba, seja in natura ou na forma de farinha de beterraba, é fonte de nitrato, que no organismo dá origem ao óxido nítrico, que possui ação vasoativa, ou seja, causa vasodilatação, aumentando o fluxo sanguíneo nos tecidos.
  • Carboidratos de baixo índice glicêmico: para ajudar no controle da diabete é importante incluir boas fontes de carboidratos na alimentação, como os cereais integrais, batata-doce, mandioca, além de controlar a ingestão de carboidratos refinados, como as farinhas brancas.
  • Ácido lipóico: obtido através de fontes alimentares, como carnes, mas principalmente através da suplementação, o ácido alfa lipóico pode ajudar na melhora da sensibilidade à insulina pelas células e ainda possui elevada ação antioxidante, auxiliando na prevenção da neuropatia diabética.
  • Ômega 3: essa gordura boa possui diversas funções importantes ao organismo, como ação anti-inflamatória e melhora da circulação sanguínea, por isso também é importante para pessoas com diabete. As fontes alimentares são os peixes de água fria, como a sardinha e o salmão, sementes de chia e de linhaça. A suplementação de ômega 3 é indicada caso o consumo alimentar não supra as necessidades diárias.
  • Cromo: é um mineral que está relacionado com o metabolismo da glicose, melhorando a ação da insulina nas células, por isso é importante no controle da diabete. As principais fontes alimentares de cromo são os cereais integrais, levedo de cerveja, cogumelos e carnes. O uso de suplementos como picolinato de cromo também pode ser indicado caso o consumo alimentar seja insuficiente.

DIABETE E ATIVIDADE FÍSICA

A prática de pelo menos 30 minutos de exercícios físicos todos os dias é importante para o tratamento para diabetes e também colabora para o controle da glicose no sangue, atuando como fator protetor contra as complicações típicas da doença, mas é importante que tenha acompanhamento profissional para prevenir o risco de lesões. As atividades mais indicadas são:

  • Natação e hidroginástica
  • Ciclismo
  • Dança
  • Atividades de baixo impacto
  • Caminhadas

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EFEITO SANFONA: SAIBA COMO EVITAR

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Quem está ou já esteve em uma dieta sabe que manter o peso é um dos maiores desafios. Continuar com hábitos saudáveis e lutar contra a balança para não voltar ao peso antigo requer força de vontade e motivação. Mas quando isso não acontece, o famoso efeito sanfona aparece para atormentar.

CONSEQUÊNCIAS DO EFEITO SANFONA

O efeito sanfona nada mais é do que a perda e o ganho de peso repetidas vezes. Porém, de acordo com a nutricionista Thainá Queiroz, isso pode trazer diversas consequências ruins para o organismo. “O efeito sanfona duplica os riscos de desenvolver doenças típicas da obesidade, como diabetes, hipertensão e colesterol elevado, além de aumentar a flacidez e dificultar cada vez mais um novo emagrecimento”, explica.

Outro fator importante é a memória metabólica. Quando uma pessoa passa a maior parte da vida com uma determinada forma física, o corpo se acostuma, gerando a memória metabólica. “Com isso, se a pessoa passou 10 anos tendo sobrepeso ou obesidade e em dado momento emagreceu, o metabolismo tentará por um bom tempo voltar ao maior peso que já teve, e é justamente aí que muitos engordam e emagrecem constantemente”, diz a nutricionista.

COMO EVITAR O EFEITO SANFONA

Pode parecer clichê, mas o melhor jeito de evitar o efeito sanfona e conservar o peso depois da dieta é manter hábitos saudáveis, assim como procurar um nutricionista para indicar qual o melhor tipo de dieta e alimentação que você deve ter. Praticar atividade física também é essencial nesse momento.

O preparador físico da Ziva, Felipe Kutianski, explica que exercícios como agachamentos, levantamento terra, flexões de braço e abdominais podem ajudar na luta contra o efeito sanfona. “Procure trabalhar o máximo de grupos musculares em um único exercício, pois terá um auxilio bem maior nesse processo e com tempo mais curto nos treinos”, conta Felipe.

Portanto, a combinação de alimentação saudável e exercícios físicos pode acabar com o efeito sanfona e ainda ajudar em outros objetivos, como a luta contra diabetes e outras doenças causadas pelo aumento de peso. “Atividade física de força juntamente com treino aeróbico, além de contribuir com a queima de gordura, ajuda a aumentar a massa magra [massa livre de gordura]. Quanto maior for a massa magra da pessoa, maior será o gasto calórico dela mesmo em repouso e isso contribuirá muito com o fim do efeito sanfona”, finaliza Thainá.

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ALIMENTAÇÃO PARA PESSOAS COM DIABETES

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A diabetes Mellitus (DM) é uma doença de origem multifatorial caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue, resultante da ausência ou redução dos níveis de insulina e sua ação reduzida nas células. Atualmente é considerada uma das desordens metabólicas e endócrinas mais graves que continua em constante crescimento.

QUAIS OS PRINCIPAIS FATORES RESPONSÁVEIS PELO CRESCIMENTO DA DIABETES?

Toda essa magnitude da DM deve-se principalmente ao estilo de vida adotado, com ênfase nos hábitos alimentares e na prática de atividade física, uma vez que esses dois fatores são considerados uma intervenção primária, ou seja, atuam na prevenção e no retardo da progressão da DM.

O QUE EU DEVO TER CAUTELA AO CONSUMIR?

É preciso reduzir a ingestão e ter uma escolha mais seletiva dos carboidratos, pois são alimentos com potencial de aumentar a glicose no sangue e a secreção de insulina, principalmente os refinados, que possuem baixo teor de fibras. Consuma, preferencialmente, pães, massas e arroz integrais e frutas com casca, pois contêm mais fibras que vão modular a glicemia. Ou seja, aposte em carboidratos de baixo índice glicêmico.

O QUE É ÍNDICE GLICÊMICO (IG)?

É um método que diferencia diversos alimentos, como os carboidratos, de acordo com seu potencial em aumentar a glicose no sangue. Ele foi proposto para auxiliar a seleção de alimentos, ou seja, de preferência escolha alimentos de baixo IG (IG>75), pois retardam a absorção de glicose pelo sangue. Dentre eles, destaca-se a cenoura crua, aspargos, brócolis, repolho, couve-flor, berinjela, abobrinha, amendoim, feijão preto, damasco seco, grão-de-bico, batata-doce, arroz integral, macarrão integral, maçã, pera e aveia.
Existem diversos fatores que podem interferir na resposta glicêmica dos alimentos, como sua procedência, tipo de cultivo, forma de processamento e cocção, consistência e teor de fibras.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA DIABÉTICOS

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Prebióticos: são pequenos carboidratos que selecionam e estimulam o crescimento de bactérias bifidogênicas e lactobacilos no intestino. Dentre eles, destaca-se o único a ser considerado alimento funcional, a inulina, que tem como fontes mais comuns a chicória, cebola, banana verde, alho, alho-poró, alcachofra e batata yacon. A fermentação da inulina pelos probióticos é capaz de agir na manutenção da microbiota intestinal e dessa maneira impedir a proliferação de bactérias potencialmente prejudiciais.

Farinha ou biomassa de banana verde: a banana verde é composta por cerca de 55% a 93% de amido resistente, que atua como fibra alimentar uma vez que não é digerido, sendo substrato para fermentação de bactérias anaeróbicas no colón, ou seja, também é considerada um prebiótico. É capaz de reduzir o índice glicêmico dos alimentos, evitando o pico de glicemia e proporcionando uma resposta insulínica adequada e sensação de saciedade por um período maior. A farinha de banana verde pode ser utilizada em preparações como bolos e tortas e a biomassa pode ser incluída em vitaminas, sucos, entre outras receitas. Tem um gosto neutro, baixo teor de açúcar e é super acessível.

Batata Yacon: é utilizada pelos povos indígenas andinos não somente como um tubérculo, mas também como um vegetal e planta medicinal devido às suas propriedades. Contém uma grande quantidade de amido resistente que não é metabolizado pelo trato digestivo humano e, consequentemente, seu consumo não aumenta o nível de glicose no sangue. Por essa razão, é considerado um alimento ideal para os diabéticos e um ótimo substituto para a batata inglesa, arroz e macarrão.

Maca Peruana: é utilizada há séculos nos Andes com o intuito de melhorar a fertilidade em humanos e animais. Entretanto, seus benefícios são inúmeros, uma vez que ela pode ser considerada como alimento nutracêutico. Na diabetes, estudos demonstraram benefícios quanto a função hepática e renal, no perfil lipídico e na glicemia. Ou seja, é outro alimento que deve ser incluso na alimentação de diabéticos. Por ser vendida em pó, são inúmeras as formas de consumi-la, além de não alterar tanto o sabor dos alimentos.  

Resveratrol: é um polifenol encontrado principalmente na casca de uvas roxas e vermelhas, e possui características bem conhecidas como cardipotrotetora e antioxidante. Porém, estudos vem mostrando um novo potencial do resveratrol como um agente antidiabético por reduzir a glicemia, recuperar a secreção de insulina e também atuar na sua sinalização em quadro de resistência à insulina. Mas vale ressaltar que seus benefícios se encontram na casca da uva, sendo necessário consumi-la diariamente em quantidades moderadas.

Artigo de especialista – Liohanna d’Avila

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