Óleos Funcionais | Emagrecimento

Óleos funcionais: qual é a melhor alternativa para o emagrecimento?

Foto Reprodução

Famosos, óleo de coco, de cártamo e de linhaça se tornaram queridinhos da dieta. Porém, qual deles seria o melhor aliado na luta contra a balança?

Tachadas por muito tempo como inimigas da boa forma, as gorduras ganharam um novo papel quando o assunto é perda de peso. Graças a estudos recentes esse nutriente tem conquistado cada vez mais espaço no cardápio daqueles que desejam eliminar uns quilinhos extras. Isso porque, ao contrário do que muitos imaginam, seu consumo equilibrado pode facilitar a lipólise – processo de queima de gorduras do organismo. Evidências apontam que o aporte adequado de ácidos graxos beneficia diversas funções orgânicas, dentre elas, a síntese hormonal, a produção de energia e até mesmo a sensação de saciedade. Não é à toa os óleos funcionais ganham cada vez mais adeptos: extratos como o de coco, de cártamo e de linhaça são conhecidos como “gorduras boas” e entregam benefícios que vão muito além da silhueta. Sempre em pauta quando o assunto é luta contra a balança, qual deles será o melhor aliado na hora de turbinar a dieta?

Gordura para emagrecer? Sim!

Pode parecer estranho, mas se você está numa dieta e restringe o consumo gorduras, pode estar sabotando o resultado, pois, de acordo com a nutricionista Sinara Menezes, o nutriente é indispensável, mesmo nas dietas de emagrecimento “É importante destacar que alguns ácidos graxos são essenciais, ou seja, são fundamentais ao organismo, porém nosso corpo não consegue produzi-los espontaneamente. Sendo assim, é preciso adquiri-los através da alimentação para que a saúde não seja afetada. O emagrecimento não foge dessa premissa, pois diversas funções orgânicas relacionadas à eliminação de gordura e aproveitamento da energia dependem desse aporte nutricional”. Ou seja, conforme explica a profissional da Nature Center, se este nutriente for totalmente excluído da dieta, o próprio processo de queima de gorduras é prejudicado.

Porém, não é qualquer gordura que pode fazer parte do cardápio: as consideradas benéficas para o organismo, mais conhecidas como gorduras boas, são encontradas em algumas fontes específicas como o azeite, o abacate, peixes de águas frias e, principalmente, nos óleos funcionais. Uma dos efeitos positivos para o emagrecimento é que esses ácidos graxos são capazes de promover a saciedade, ou seja, o indivíduo que ingere adequadamente as fontes certas de gordura consegue controlar a fome e a ingestão calórica com muito mais facilidade. E quando se trata dos óleos funcionais, alguns possuem particularidades que podem ser ainda mais favoráveis à boa forma, vejam quais:

As particularidades

Óleo de Coco:

Extraído da famosa fruta tropical, este óleo pode ser encontrado tanto na versão refinada quanto na extra virgem. Rico em ácidos graxos de cadeia curta e média apresenta diversas vantagens para o organismo. Apesar de ser uma gordura saturada, sua característica bioquímica faz com que ele seja mais facilmente absorvido, sem precisar de lipoproteínas para fazer seu transporte na corrente sanguínea. Em virtude disso, seu aproveitamento como energia é maior, o que implica em menos chances dele ser depositado no tecido adiposo. Ou seja, o óleo de coco é melhor utilizado pelo corpo e, quando consumido adequadamente, não contribui para a formação dos temidos “pneuzinhos”.  Outro ponto destacado pela nutricionista é seu poder termogênico: “principalmente o tipo extra virgem que, devido suas propriedades, é rapidamente convertido em energia no organismo e propicia uma elevação do gasto calórico.” Seu consumo regular favorece, inclusive, o controle da dieta: por retardar o esvaziamento gástrico, este óleo prolonga a sensação de estômago cheio, dando aquela força para quem quer emagrecer.

As vantagens do consumo não param por aí: rico em ácido láurico (substância encontrada também no leite materno), o óleo de coco possui ação antifúngica, favorecendo a imunidade. E mesmo sendo uma gordura saturada, estudos apontam que seu consumo equilibrado não altera negativamente o colesterol, pelo contrário, seria capaz de aumentar HDL (bom colesterol), sendo uma excelente alternativa para aqueles que se preocupam com a saúde do coração.

Ponto positivo: “É muito bem vindo na culinária, pois é resistente à altas temperaturas. Como mantém suas características mesmo quando exposto ao calor, pode fazer parte do preparo dos pratos quentes da dieta sem que suas propriedades sejam perdidas.” – explica Sinara.

Óleo de Cártamo:

Extraído da planta asiática Carthamus Tinctorius, o cártamo já é considerado um queridinho das dietas fitness. Seu óleo é rico ácidos graxos como o Ômega 6 (ácido linoleico) e Ômega 9 (ácido oleico). Uma das principais vantagens para a redução de medidas é o que ácido linoleico é capaz de inibir a ação da enzima LPL (lipase lipoproteica). E a atividade dessa enzima está intimamente ligada ao acúmulo de gordura, especialmente a localizada, pois essa substância é a responsável por carregar a gordura da corrente sanguínea para as células que compõem o tecido adiposo. O ácido oleico, por sua vez, regula a produção do hormônio do stress – o cortisol. Existe o consenso de que, quando elevado, este hormônio propicia o acúmulo de gordura, especialmente na região do abdômen. Estudos apontam, também, que o consumo de óleo de cártamo estimula a produção da adiponectina – um hormônio capaz de murchar as células de gordura e ainda reduzir o colesterol.

Ponto positivo: “O poder anti-inflamatório desse óleo pode melhorar, dentre outras coisas, o aspecto da pele e combater a celulite. Isso porque o cártamo é rico em vitamina E, um potente antioxidante. Além disso, evidências apontam que seu consumo é capaz de estimular a leptina, hormônio responsável pela saciedade. Sendo assim, o óleo de cártamo é mais uma alternativa para os que se preocupam com a boa forma”.

Óleo de Linhaça:

Extraído da semente de linhaça, o grande diferencial deste óleo que sua abundância em ácido alfa-linoleico (ALA) que, quando metabolizado pelo organismo, sem converte em Ômega 3 – um dos ácidos graxos fundamentais da dieta. Este composto é de extrema importância para o bom funcionamento do organismo, pois auxilia na redução dos processos inflamatórios. E você sabia que o acúmulo de gordura é um tipo de inflamação do tecido adiposo? Essa propriedade faz com que óleo atue também como regulador do colesterol. Além disso, o óleo é rico em vitamina E e possui efeito termogênico, ajudando a turbinar o metabolismo.

Ponto positivo: “Assim como o óleo de cártamo, ele possui Ômega 6, por também ser rico em Ômega3, é uma excelente alternativa para o óleo de peixe, especialmente para aqueles que seguem uma dieta vegetariana.”

Qual o melhor?

Com tantas particularidades é normal que surja a dúvida de qual deles é o melhor na hora de turbinar a dieta e, porque não, também a saúde. De acordo com a nutricionista, para pessoas saudáveis que não tenham restrições com o consumo de gorduras, o aconselhável e fazer um rodízio entre esses óleos para que todos os benefícios sejam atingidos. A profissional explica que isso é importante para garantir o equilíbrio, sobretudo quando se trata da ingestão dos Ômegas “A alimentação moderna é rica em Ômega 6 e pobre em Ômega 3, um cenário desfavorável ao organismo pois aumenta os processos inflamatórios. O ideal, portanto é que se busque um equilíbrio no consumo desses ácidos graxos, revezando estes alimentos tanto com o objetivo de variar a nutrição, quanto para diversificar o cardápio.” Obviamente, a recomendação pode mudar de acordo com o perfil e objetivo de cada indivíduo, por isso a importância do acompanhamento médico. Porém, quando consumidos de maneira equilibrada, dentro de uma dieta balanceada, todos podem trazer benefícios. Justamente por isso, a escolha mais acertada é variedade ou, até mesmo, a combinação desses óleos.

Óleo x Cápsulas

Diante disso, muitos podem se perguntar sob qual a melhor forma de consumo: os óleos ou as cápsulas? De acordo com nutricionista, uma questão importante a se avaliar na hora de comprar um óleo funcional é sua forma de extração “Esses óleos, com exceção do de coco, são sensíveis ao calor e podem ter suas propriedades afetadas quando aquecidos. Sendo assim, é importante verificar se o óleo foi obtido através da extração a frio, o que preserva seus nutrientes. Se for para usar no preparo dos alimentos, apenas o óleo de coco é liberado, os outros podem ser utilizados apenas em pratos frios como saladas. Neste sentido, o consumo de cápsulas pode ser interessante, uma vez que se garante a integridade do óleo, além de tornar a ingestão mais prática”.

Eficazes, mas quando usados com equilíbrio!

Sinara finaliza alertando que os óleos, apesar de significativamente benéficos, não fazem milagre sozinhos: “Não adianta tomar cápsulas ou abusar dos óleos esperando a gordura sumir. É preciso lembrar que estamos falando de alimentos ricos em gordura que, quando consumidos em excesso, vão igualmente levar ao ganho de peso. Portanto, não adianta incluir estes óleos na alimentação, mas continuar consumindo alimentos ricos em gorduras ruins, como a trans e a hidrogenada. Outro ponto fundamental é fugir do sedentarismo, exercício físico é sempre indispensável, mais um forte aliado nesse processo”.

Fonte: Nature Center

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CONHEÇA OS MELHORES SUPLEMENTOS PARA CELULITE

A celulite é um problema que afeta a maioria das mulheres – acima do peso ou magras – após a puberdade, provocando ondulações na pele, também conhecidas como aspecto casca de laranja. É muito comum nas coxas, quadril e bumbum, regiões que sofrem influência do hormônio feminino estrógeno. Intervenções estéticas, alimentação e suplementação são aliadas no tratamento da celulite.

POR  EQUIPE NATUE

SUPLEMENTOS PARA CELULITE

Os nutricosméticos para celulite são suplementos compostos por elementos que ajudam a eliminar a celulite, como extratos vegetais, vitaminas, minerais, colágeno hidrolisado e óleos funcionais. Disponíveis na forma de cápsulas ou em pó, eles possuem ativos com ações bem específicas:

  • Vitamina C e silício: contribuem para a formação do colágeno – uma proteína produzida naturalmente pelo organismo e responsável pela firmeza e elasticidade da pele. Sua produção começa a decair com o avançar da idade. Esses nutrientes são importantes aliados na formação do colágeno e podem ser encontrados na forma de suplementos.
  • Hibisco: ajuda a eliminar a retenção de líquidos. Suplementos à base de hibisco colaboram para a melhora da microcirculação, além de minimizar o acúmulo de líquidos, por sua ação diurética. Além disso, o hibisco também tem ação anti-inflamatória.
  • Óleo de cártamo: promove a queima de gordura por sua ação termogênica, que aumenta a queima de gordura, e antioxidante, que favorece o tratamento contra a celulite.
  • Probióticos e prebióticos: a constipação intestinal é um importante fator para a celulite. Os probióticos são micro-organismos vivos que mantêm o equilíbrio da flora intestinal, já os prebióticos são substâncias não digeridas que estimulam o crescimento desses micro-organismos, colaborando para o bom funcionamento do trânsito intestinal.

MELHOR TRATAMENTO PARA CELULITE

Afinal, como acabar com a celulite? A alimentação tem um importante papel no controle da celulite, uma vez que os alguns nutrientes podem atuar na causa e no tratamento para celulite. É preciso atenção na ingestão energética, de fibras, vitaminas e minerais, além de evitar o consumo de alimentos industrializados e muito gordurosos. A prática de exercícios físicos também se mostra eficaz no combate à celulite e deve ser aliada a uma dieta saudável e balanceada.

CONHEÇA OS PRINCIPAIS ALIMENTOS PARA EVITAR CELULITE

Coenzima Q10: espinafre, brócolis, feijão azuki e oleaginosas. A coenzima ajuda na renovação celular.
Ácido elágico e antocianina: frutas vermelhas como morango, amora, cereja e açaí. Auxilia na circulação e produção de colágeno.
Frutas cítricas: limão, lima, tangerina, kiwi, caju, abacaxi, acerola dentre outras. A vitamina C auxilia na produção de colágeno.
Quercetina: presente na maçã e no chá verde. Tem ação antioxiadante, anti-inflamatória e melhora a circulação.
Alimentos anti-inflamatórios: azeite de oliva e ômega 3, presente na semente de linhaça, chia e cúrcuma (açafrão da terra).
Alimentos crucíferos: couve, brócolis, couve-flor e repolho, pois aumentam as enzimas do fígado responsável pelo processo de desintoxicação.
Clorofila: presente nos folhosos verde-escuros, auxilia na desintoxicação.
Silício: presente na aveia, auxilia na firmeza da pele, além de ser fonte de fibras que auxiliam no funcionamento intestinal.
Alimentos fontes de potássio: feijões, abacate, melão, banana, damasco, batata e beterraba, pois auxiliam no combate à retenção de líquidos.
Beba água, pois facilita a eliminação de toxinas.
Use chás:  verde, cavalinha e centelha asiática, pois são diuréticos.

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