A maca peruana é uma planta nativa da região dos Andes, cultivada há mais de dois mil anos. A raiz da planta é seca e famosa por conferir boa disposição e aumentar o prazer de homens e mulheres. Rica em fibras, aminoácidos essenciais, vitaminas do complexo B e vitamina C, a maca peruana já era cultivada no Peru por volta do ano 1600 a.C. e considerada pelos incas como um “presente dos deuses”. De elevado valor nutritivo, com cerca de 60% de carboidratos, a maca é constituída por uma quantidade considerável de lípidos, dentre os quais se destacam o ácido linoleico, o ácido palmítico e o ácido oleico. A planta sempre foi largamente cultivada para alimentação e também utilizada como planta medicinal no tratamento da infertilidade em homens e mulheres de comunidades rurais do Peru. Utilizada em todo mundo como suplementação alimentar, a maca peruana possui propriedades que reforçam a vitalidade e a energia, promovendo benefícios na qualidade de vida de homens e mulheres. Surpreenda quem você gosta.
Óleos funcionais: qual é a melhor alternativa para o emagrecimento?
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Famosos, óleo de coco, de cártamo e de linhaça se tornaram queridinhos da dieta. Porém, qual deles seria o melhor aliado na luta contra a balança?
Tachadas por muito tempo como inimigas da boa forma, as gorduras ganharam um novo papel quando o assunto é perda de peso. Graças a estudos recentes esse nutriente tem conquistado cada vez mais espaço no cardápio daqueles que desejam eliminar uns quilinhos extras. Isso porque, ao contrário do que muitos imaginam, seu consumo equilibrado pode facilitar a lipólise – processo de queima de gorduras do organismo. Evidências apontam que o aporte adequado de ácidos graxos beneficia diversas funções orgânicas, dentre elas, a síntese hormonal, a produção de energia e até mesmo a sensação de saciedade. Não é à toa os óleos funcionais ganham cada vez mais adeptos: extratos como o de coco, de cártamo e de linhaça são conhecidos como “gorduras boas” e entregam benefícios que vão muito além da silhueta. Sempre em pauta quando o assunto é luta contra a balança, qual deles será o melhor aliado na hora de turbinar a dieta?
Gordura para emagrecer? Sim!
Pode parecer estranho, mas se você está numa dieta e restringe o consumo gorduras, pode estar sabotando o resultado, pois, de acordo com a nutricionista Sinara Menezes, o nutriente é indispensável, mesmo nas dietas de emagrecimento “É importante destacar que alguns ácidos graxos são essenciais, ou seja, são fundamentais ao organismo, porém nosso corpo não consegue produzi-los espontaneamente. Sendo assim, é preciso adquiri-los através da alimentação para que a saúde não seja afetada. O emagrecimento não foge dessa premissa, pois diversas funções orgânicas relacionadas à eliminação de gordura e aproveitamento da energia dependem desse aporte nutricional”. Ou seja, conforme explica a profissional da Nature Center, se este nutriente for totalmente excluído da dieta, o próprio processo de queima de gorduras é prejudicado.
Porém, não é qualquer gordura que pode fazer parte do cardápio: as consideradas benéficas para o organismo, mais conhecidas como gorduras boas, são encontradas em algumas fontes específicas como o azeite, o abacate, peixes de águas frias e, principalmente, nos óleos funcionais. Uma dos efeitos positivos para o emagrecimento é que esses ácidos graxos são capazes de promover a saciedade, ou seja, o indivíduo que ingere adequadamente as fontes certas de gordura consegue controlar a fome e a ingestão calórica com muito mais facilidade. E quando se trata dos óleos funcionais, alguns possuem particularidades que podem ser ainda mais favoráveis à boa forma, vejam quais:
Extraído da famosa fruta tropical, este óleo pode ser encontrado tanto na versão refinada quanto na extra virgem. Rico em ácidos graxos de cadeia curta e média apresenta diversas vantagens para o organismo. Apesar de ser uma gordura saturada, sua característica bioquímica faz com que ele seja mais facilmente absorvido, sem precisar de lipoproteínas para fazer seu transporte na corrente sanguínea. Em virtude disso, seu aproveitamento como energia é maior, o que implica em menos chances dele ser depositado no tecido adiposo. Ou seja, o óleo de coco é melhor utilizado pelo corpo e, quando consumido adequadamente, não contribui para a formação dos temidos “pneuzinhos”. Outro ponto destacado pela nutricionista é seu poder termogênico: “principalmente o tipo extra virgem que, devido suas propriedades, é rapidamente convertido em energia no organismo e propicia uma elevação do gasto calórico.” Seu consumo regular favorece, inclusive, o controle da dieta: por retardar o esvaziamento gástrico, este óleo prolonga a sensação de estômago cheio, dando aquela força para quem quer emagrecer.
As vantagens do consumo não param por aí: rico em ácido láurico (substância encontrada também no leite materno), o óleo de coco possui ação antifúngica, favorecendo a imunidade. E mesmo sendo uma gordura saturada, estudos apontam que seu consumo equilibrado não altera negativamente o colesterol, pelo contrário, seria capaz de aumentar HDL (bom colesterol), sendo uma excelente alternativa para aqueles que se preocupam com a saúde do coração.
Ponto positivo: “É muito bem vindo na culinária, pois é resistente à altas temperaturas. Como mantém suas características mesmo quando exposto ao calor, pode fazer parte do preparo dos pratos quentes da dieta sem que suas propriedades sejam perdidas.” – explica Sinara.
Extraído da planta asiática Carthamus Tinctorius, o cártamo já é considerado um queridinho das dietas fitness. Seu óleo é rico ácidos graxos como o Ômega 6 (ácido linoleico) e Ômega 9 (ácido oleico). Uma das principais vantagens para a redução de medidas é o que ácido linoleico é capaz de inibir a ação da enzima LPL (lipase lipoproteica). E a atividade dessa enzima está intimamente ligada ao acúmulo de gordura, especialmente a localizada, pois essa substância é a responsável por carregar a gordura da corrente sanguínea para as células que compõem o tecido adiposo. O ácido oleico, por sua vez, regula a produção do hormônio do stress – o cortisol. Existe o consenso de que, quando elevado, este hormônio propicia o acúmulo de gordura, especialmente na região do abdômen. Estudos apontam, também, que o consumo de óleo de cártamo estimula a produção da adiponectina – um hormônio capaz de murchar as células de gordura e ainda reduzir o colesterol.
Ponto positivo: “O poder anti-inflamatório desse óleo pode melhorar, dentre outras coisas, o aspecto da pele e combater a celulite. Isso porque o cártamo é rico em vitamina E, um potente antioxidante. Além disso, evidências apontam que seu consumo é capaz de estimular a leptina, hormônio responsável pela saciedade. Sendo assim, o óleo de cártamo é mais uma alternativa para os que se preocupam com a boa forma”.
Extraído da semente de linhaça, o grande diferencial deste óleo que sua abundância em ácido alfa-linoleico (ALA) que, quando metabolizado pelo organismo, sem converte em Ômega 3 – um dos ácidos graxos fundamentais da dieta. Este composto é de extrema importância para o bom funcionamento do organismo, pois auxilia na redução dos processos inflamatórios. E você sabia que o acúmulo de gordura é um tipo de inflamação do tecido adiposo? Essa propriedade faz com que óleo atue também como regulador do colesterol. Além disso, o óleo é rico em vitamina E e possui efeito termogênico, ajudando a turbinar o metabolismo.
Ponto positivo: “Assim como o óleo de cártamo, ele possui Ômega 6, por também ser rico em Ômega3, é uma excelente alternativa para o óleo de peixe, especialmente para aqueles que seguem uma dieta vegetariana.”
Qual o melhor?
Com tantas particularidades é normal que surja a dúvida de qual deles é o melhor na hora de turbinar a dieta e, porque não, também a saúde. De acordo com a nutricionista, para pessoas saudáveis que não tenham restrições com o consumo de gorduras, o aconselhável e fazer um rodízio entre esses óleos para que todos os benefícios sejam atingidos. A profissional explica que isso é importante para garantir o equilíbrio, sobretudo quando se trata da ingestão dos Ômegas “A alimentação moderna é rica em Ômega 6 e pobre em Ômega 3, um cenário desfavorável ao organismo pois aumenta os processos inflamatórios. O ideal, portanto é que se busque um equilíbrio no consumo desses ácidos graxos, revezando estes alimentos tanto com o objetivo de variar a nutrição, quanto para diversificar o cardápio.” Obviamente, a recomendação pode mudar de acordo com o perfil e objetivo de cada indivíduo, por isso a importância do acompanhamento médico. Porém, quando consumidos de maneira equilibrada, dentro de uma dieta balanceada, todos podem trazer benefícios. Justamente por isso, a escolha mais acertada é variedade ou, até mesmo, a combinação desses óleos.
Óleo x Cápsulas
Diante disso, muitos podem se perguntar sob qual a melhor forma de consumo: os óleos ou as cápsulas? De acordo com nutricionista, uma questão importante a se avaliar na hora de comprar um óleo funcional é sua forma de extração “Esses óleos, com exceção do de coco, são sensíveis ao calor e podem ter suas propriedades afetadas quando aquecidos. Sendo assim, é importante verificar se o óleo foi obtido através da extração a frio, o que preserva seus nutrientes. Se for para usar no preparo dos alimentos, apenas o óleo de coco é liberado, os outros podem ser utilizados apenas em pratos frios como saladas. Neste sentido, o consumo de cápsulas pode ser interessante, uma vez que se garante a integridade do óleo, além de tornar a ingestão mais prática”.
Eficazes, mas quando usados com equilíbrio!
Sinara finaliza alertando que os óleos, apesar de significativamente benéficos, não fazem milagre sozinhos: “Não adianta tomar cápsulas ou abusar dos óleos esperando a gordura sumir. É preciso lembrar que estamos falando de alimentos ricos em gordura que, quando consumidos em excesso, vão igualmente levar ao ganho de peso. Portanto, não adianta incluir estes óleos na alimentação, mas continuar consumindo alimentos ricos em gorduras ruins, como a trans e a hidrogenada. Outro ponto fundamental é fugir do sedentarismo, exercício físico é sempre indispensável, mais um forte aliado nesse processo”.
Café Journal participa da 3ª edição do Organic Food Fest.
Até dia 12 de fevereiro acontece o Organic Food Fest.
Com a intenção de oferecer uma alta gastronomia orgânica, a 3ª edição do evento OFF (Organic Food Fest) acontece até o dia 12 de fevereiro com a proposta: saúde, sabor e frescor.
Com um menu degustação em 5 tempos, o cardápio tem que ter metade dos ingredientes de origem orgânica e o restante provenientes de pequenos agricultores. O menu terá o preço fixo de R$ 150,00 (por pessoa).
O cardápio do Café Journal foi preparado especialmente pelo chef Muran e é composto de:
ENTRADA: Salada de folhas da estação, legumes grelhados e mousse légère de queijo de cabra, servida com molho de agridoce de mostarda e mel.
PRATOS PRINCIPAIS:
CUBOS DE PIRARUCU COM TUCUPI, servido com arroz na manteiga de castanhas do Pará e farofa de banana da terra e pimenta de cheiro.
PALETA DE CORDEIRO RECHEADA com arroz árabe, coberta com molho obtido de redução do assado e coalhada seca.
CONFIT DE CANARD assado pacientemente em baixa temperatura, com molho de vinho tinto e batatas rusticas temperadas com ervas de Provence.
SOBREMESA: PANNA COTTA DE IOGURTE NATURAL com caramelo de frutas vermelhas e folhas de manjericão.
O evento tem, ainda, uma ação solidária. A cada menu vendido, o restaurante oferece ao cliente a oportunidade de contribuir com R$ 2,00 a mais em prol da associação comunitária Monte Azul (www.monteazul.org.br). Fundada em 1979, a ONG atua na periferia de São Paulo desenvolvendo importantes projetos de saúde e reeducação alimentar, como a implantação de hortas orgânicas próprias em comunidades carentes.