Phoebe Heess estudou design de moda na ESMOD em Munique e Berlim. Após sua formatura, ela trabalhou para a Adidas, Limi Feu Tóquio e House of Holland e tornou-se co-fundadora da etiqueta HectorHector. Atualmente, ela desenvolve produtos para Adidas, bem como para sua própria coleção.
Seu estilo é baseado na obra de Pierre Soulages, cujo monocromático preto quando elaborado reflete diferentes tons quando iluminado. Ela então desenvolve criações monocromáticas com tecnologia de ponta e impacto ambiental baixo.
Phoebe cria esses efeitos usando uma variedade de materiais, muitas vezes contraditórios, malha por exemplo é misturada ao couro especialmente tratado. E da mais recente tecnologia, (a nanotecnologia), tornou possível explorar aspectos ainda mais extremos do espectro de luz, variando de tecidos pretos reflexivos e artigos de iluminação para tons mais negros do que roupas habituais de propriedade negras, portanto inventando assim a cor preta mais escura de todas ‘sim, isso é possível’.
ESPIA SÓ!
Usando um revestimento com a nanotecnologia, o efeito é realmente surpreendente. Finalmente uma solução para todos que amam vestir a cor preta no verão. Para a circulação de ar adicional, foi utilizada uma malha não transparente na parte de trás e nas laterais e, íons de prata no tecido para impedir que as bactérias desenvolvessem os odores corporais, porque este é um tecido de desempenho, o que significa que você pode realmente fazer esportes com ele. Batizada de VampireBlack, a camiseta feita com o material custa cerca de R$ 322 no site da marca: PhoebeHeess.
Embora eu não tenha o estilo ‘Darkwave’, AMO a cor preta e isso é notório! 🙂
“Não haverá produções em massa no futuro: cada pedaço de roupa será concebido e produzido com exclusividade”, a afirmação é do futurologista venezuelano José Luís Cordeiro, pesquisador do projeto Millenium – órgão ligado à Universidade das Nações Unidas que elabora relatórios sobre tendências do futuro. Ele será o principal palestrante do I Congresso Internacional Abit 2016, que acontecerá nos dias 1 e 2 de junho, em São Paulo.
José Luís Cordeiro
Engenheiro e professor da Singularity University, instituição de ensino localizada no escritório da Nasa no Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, Cordeiro defende a ideia de que a nanotecnologia estará cada vez mais mais aperfeiçoada e presente no desenvolvimento das peças de vestuário. “A roupa do futuro será desenvolvida com o auxílio de ‘body scanning’ e se encaixará perfeitamente em torno do corpo. As peças também terão componentes impressos em tecnologia 3D. A moda vai incorporar aspectos eletrônicos nas roupas e nos tecidos, que poderão ser iluminados, mudar de cor, ter fragrâncias e aromas especiais. Novos estilistas mostrarão criações que combinam diversos materiais. Algumas camisas , cintos e sapatos já podem ser impressos em 3D sob demanda dos clientes”, complementa Luis Carlos Cordeiro.
A The Mountain, marca americana de camisetas, criou uma linha de estampas de caras de animais, como tigre, elefante, cães de variadas raças, leão, porco, entre outros. A empresa investiu na qualidade da impressão, feita em 3D, para que o efeito da imagem da camiseta seja o mais realista possível.
Eric Sprunk, diretor de operações da Nike, deu motivo de otimismo para os entusiastas dessa tecnologia. “Eu visualizo um futuro onde um IP pode possuir um arquivo e permitir que a pessoa fabrique um tênis em casa ou leve para ser fabricado em uma loja? Sim, não estamos tão longe disso.” Afinal, já está sendo desenvolvida a tecnologia de produzir camisas oficiais de times em impressoras 3D.
Essas e outras questões serão abordadas pelo pesquisador durante participação especial no I Congresso Internacional Abit. “A minha expectativa em participar do evento é poder partilhar opiniões sobre as tendências atuais e futuras possibilidades para as indústrias têxteis, do vestuário e da moda. Busco saber mais sobre as tendências atuais do Brasil e compará-las aos desenvolvimentos internacionais. Em que áreas o Brasil está à frente ou atrás?”, aponta.
“O futuro é fundamental para cada um de nós, uma vez que o futuro é onde vamos viver o resto de nossas vidas. Na verdade, a expectativa de vida está aumentando continuamente, e as pessoas estão vivendo mais e mais”, afirma. Segundo ele, de acordo com as tendências atuais, pode ser possível viver indefinidamente nas próximas décadas. “Na verdade, alguns cientistas já consideram o envelhecimento como uma doença, mas uma doença curável. Graças a avanços em Ciência & Tecnologia, poderemos nos tornar imortais em duas ou três décadas. Graças a tecnologias exponenciais, o futuro parece quase mágico. A ficção científica de hoje é a ficção científica de amanhã!”, declara o futurólogo.
Anote:
I Congresso Internacional Abit
Data: 1 e 2 de junho de 2016
Local: WTC Events Center/Sheraton São Paulo
Inscrições e informações: congressoabit@abit.org.br.